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História

A Nossa História

Longomel é uma das freguesias do concelho de Ponte de Sor . O seu nome sofreu, ao longo dos tempos, muitas modificacões. Como tal, podemos encontrá-lo escrito de diversas maneiras: Lago-Mill; Lagomiel; Lagomil; Longonnell; Logomel; Lagomel; Longo-Mel; Lõgomel e por fim Longomel.

Em tempos remotos, a freguesia era limitada por um pântano, entretanto assoreado, chamado Lago do Mel. O nome da freguesia acabou por derivar exactamente desse topónimo. Outra versão aponta, no entanto, para a palavra provir da designação Lagos Mil.

Longomel pertenceu primeiramente à coroa, mas em Dezembro de 1327 foi publicada uma carta na qual D. Dinis deu a jurisdição desta aldeia à vila de Abrantes. Nos “Anais dos Municípios” encontrou-se uma referência em que Longomel pagava a Abrantes a tença anual de 180 réis.

Mais tarde a sua jurisdição passou para a posse do Duque de Bragança, que com Margem formou um concelho de 23 vizinhos, subordinados a Vila Viçosa, segundo o cadastro da população de 1527.

Longomel recebeu foral, que abrangia a freguesia de Margem (do concelho de Gavião), em Lisboa, a 1 de Julho de 1518, durante o reinado de D. Manuel.

Em 1762, Longomel já aparece como vila e, em 1811, vila com juiz ordinário, subordinado à comarca de Vila Viçosa, provedoria e Diocese de Portalegre, tendo como donatária a casa de Bragança.

Foi do concelho de Margem até ao século XIX, um concelho que se chamava exactamente Margem e Longomel. Depois da extinção desse concelho, Longomel transitou em termos administrativos para a freguesia de Ponte de Sor, na qual permaneceu até 1984.

A Freguesia de Longomel é constituída pelos lugares de Longomel (sede da freguesia), Sete Sobreiras, Rosmaninhal, Escusa, Tom e Vale de Arco, que se dispersam por 46,19 km2, nas duas margens da ribeira de Longomel, principalmente na margem direita.

A abundância de água da rede hidrográfica da ribeira de Longomel e a fertilidade dos seus campos fez desta freguesia um exemplar único no contexto geral do concelho de Ponte de Sor.

As duas margens da ribeira de Longomel apresentam características diferentes, quer na orografia, quer na aptidão agrícola dos seus solos, o que condicionou bastante o seu povoamento.

A margem esquerda, com área de lezíria mais reduzida e predominância de terrenos mais argilosos nos montes limítrofes, foi escolhida para a instalação das cerâmicas da freguesia e cativou menos moradores do que a margem oposta.

As dificuldades na transposição do leito da ribeira, principalmente no inverno e o facto da principal via de comunicação se localizar na margem direita, ainda provocaram uma maior assimetria na distribuição populacional.

Além das condicionantes já mencionadas, que poderão justificar algumas das particularidades do povoamento, à medida que nos afastamos dos limites da freguesia de Ponte de Sor e caminhamos para norte, as nuances ainda se evidenciam mais.

Inicialmente encontramos o povoamento disperso, com predominância de médias herdades agrícolas que se espraiam pelas lezírias da ribeira de Longomel e dos seus afluentes – Salteiros, Semideiro, Courela de Dona Leonor, Sete Sobreiras e Ferraria – tipicamente ribatejano.

Quando chegamos ao Rosmaninhal e caminhamos para os limites norte e poente da freguesia, além da Casa Rebelo, atualmente na posse da família Vaz Pinto, que possui uma parte considerável do território agrícola da freguesia, proliferam as médias, pequenas e micro propriedades. Os apelidos Calafate, Cardoso, Churro, Dinis, Espadinha, Esteves, Jacinto, Leitão, Lúcio, Matos, Pereira, Vital e outros aparecem, desde há longos anos, ligados à posse da terra e os pequenos e micro prédios rústicos proliferam em redor dos principais aglomerados populacionais da freguesia, praticamente ininterruptos, dando lugar a uma mistura de povoamento ribatejano com algumas aproximações às características beirãs.

Longomel e os restantes lugares da freguesia cresceram de forma desordenada. A falta de terrenos para a construção de novas habitações deu origem a uma expansão residencial nos terrenos familiares, sem qualquer controlo urbanístico.

Os Montes, pelas excelentes aptidões dos seus solos e pelo valor patrimonial e cultural que encerram, são fundamentais na divulgação da nossa riqueza etnográfica e na promoção turística e económico-social da nossa freguesia e do nosso concelho. A sua dinamização pode garantir a sua manutenção e constituir uma fonte extra de rendimento para os seus proprietários.

Os lugares, Sete Sobreiras, Rosmaninhal, Longomel, Escusa, Tom e Vale do Arco, estão localizados nas proximidades ou na periferia da Estrada Nacional 244 (EN 244) e das margens da ribeira de Longomel.

Os montes, Salteiros, Semideiro, Várzea de Salteiros, Vale de Salteiros, Courela de Dona Leonor, Sete Sobreiras, Ferraria, Casas Brancas, Formosa (localmente conhecido por Monte Novo) e Sanguinheira, estão também localizados nas proximidades ou na periferia da Estrada Nacional 244 (EN 244) e das margens da ribeira de Longomel.

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